sábado, 4 de agosto de 2012

Produtores de tabaco criticam novas diretrizes da OMS


Os artigos 17 e 18 da Convenção-Quadro, a serem impostos imediatamente sobre os países signatários da Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco (CQCT) - o Brasil é signatário desde 2005 - sugerem medidas duras, como congelar ou reduzir a área plantada, cortar mecanismos de suporte financeiro e técnico aos produtores e acabar com preços mínimos de suporte.

O presidente da ITGA, o argentino Jorge Nestor, foi enfático ao reforçar que as medidas acarretarão um problema social muito grave. "Em países como Brasil, Argentina, Colômbia e Equador o tabaco é cultivado principalmente por pequenos produtores. Nas propriedades com área de 0,5 a 4 hectares, 70 a 80% da renda provém da atividade".

O encontro foi marcado por críticas às novas diretrizes estabelecidas pela OMS. Nestor repudiou a condução das novas diretrizes dos burocratas de Genebra que estão dispostos a eliminar a produção, mas não apresentam alternativa para 30 milhões de produtores no mundo inteiro.

Nestor questiona o fato de o álcool não sofrer as mesmas restrições. "O álcool é um produto que desintegra famílias, causa tragédias nas estradas, e não sofre estas restrições", afirmou.

"Enquanto o presidente uruguaio José Mujica propõe o cultivo estatal da maconha, e o mundo discute seriamente a proposta, é incompreensível seguir perseguindo os produtores de tabaco legalizados, que pagam impostos e geram riquezas". E conclui afirmando que o setor precisa ser consultado para poder viabilizar a propriedade, os empregos e a economia que hoje existe.

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