sábado, 16 de junho de 2012

Faculdade de Medicina estuda a relação dos estudantes com as droga ilícitas


Explicar as relações e mitos existentes entre drogas lícitas e ilícitas são alguns dos objetivos buscados pelo grupo de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Humano da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas. Há dois anos, professores e alunos tentam explicar uso e correlações existentes entre álcool, cigarro e maconha.

Os dados foram obtidos a partir uma de pesquisa feita pelo professor José Áureo Torres, no ano de 2006, onde foram entrevistados 1.446 estudantes do primeiro semestre da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o que representava 44% dos recém-matriculados na instituição. Eles responderam ao questionário baseado no Cage, sobre o uso de álcool, maconha e cigarro, além dos motivos que os fizeram consumi-los pela primeira vez. A pesquisa apontou que 87,6% dos jovens entrevistados já haviam, ao menos uma vez, consumido alguma dessas substâncias.

Só nos anos de 2011 e 2012 esses dados foram recuperados e chegaram a publico no Congresso Interpsiquis, que apesar de virtual, tem sede em Madrid e concentra cerca de 250 mil profissionais com trabalhos voltados para a psiquiatria.

Entre os resultados obtidos, ficou constatado que a maconha é a droga ilícita mais usada no ambiente universitário. Cerca de 7,3% dos entrevistados já haviam a consumido alguma vez na vida; destes, 2,5% haviam usado a droga nos últimos 30 dias. A maior parte dos usuários ainda relatou que usam maconha juntamente com álcool, representando 6% do universo entrevistado.

Um mito desvendado pela pesquisa é o uso dessas substâncias em moradias estudantis. O artigo aponta que a relação entre os estudantes que habitam esses tipos de residências e o uso das drogas ainda merece um estudo aprofundado. Para os pesquisadores, as drogas são disseminadas em festas e até mesmo nos próprios ambientes familiares, quando os jovens são estimulados principalmente no uso do álcool.

Apesar de muitos iniciarem o consumo das bebidas ainda em casa, eles perceberam que os valores morais, a religiosidade e a família influem diretamente na inibição de todas as drogas. A educação religiosa impõe regras e limites morais que atuam na prevenção do seu consumo e que na maioria das vezes cai por terra na época da faculdade.

Já o período universitário interfere no maior uso dessas substâncias, porque é um momento onde se iniciam novas amizades dentro e fora da instituição e onde o estudante conquista a liberdade para frequentar outros ambientes culturais e de diversão na vida noturna.

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